No post de ontem começamos a falar sobre o Salão Internacional do Móvel 2011, que acabou neste domingo trazendo novidades e apontando as novas tendências de decoração e design. Trouxemos dois destaques da 50ª edição do evento, que contou com 2720 expositores e 321.320 visitantes.
Hoje vamos contar um pouco da história e dos primórdios dessa feira, nascida em 1961, em uma Itália fragilizada. A primeira edição teve apenas 328 exibidores em uma área de aproximadamente 11 mil m², e recebeu 12.100 visitantes.
O Salão se tornou uma grande estratégia de marketing para uma indústria fragmentada e foi primordial para revelar seu potencial. No entanto diferentemente das peças de vanguarda das edições mais atuais, os primeiros móveis possuíam traços artesanais, e geralmente não respondiam aos desejos e necessidades dos consumidores.
Naquela época eles preferiam os móveis clássicos e peças escandinavas, os móveis com design mais ousado feitos na Itália ainda não eram populares como hoje. Mas isso não quer dizer que o salão tenha consolidado o sucesso do design italiano no mundo, no entanto, segundo especialistas, o evento virou referência mundial de novas ideias, designers e empresas.
Aos poucos outros segmentos do ramo de decoração, design e utensílios para casa começaram a se beneficiar pela sua credibilidade e sucesso do salão, com eventos paralelos e feiras por toda Milão: objetos de decoração, tapeçaria, utensílios domésticos, iluminação e eletrodomésticos.
O evento também permitiu que o design alcançasse a projeção que tem hoje. Marcas como Capellini, Dríade, Kartell e Artemide, assim como muitos designers estrelados como o francês Philippe Starck, o egípcio Karim Hashid, a espanhola Patricia Urquiola, o holandês Marcel Wanders e o japonês Tokujin Yoshioka, ganharam maior força e evidência.
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