Destaques do Salão Internacional do Móvel 2011- Parte 6

No post anterior falamos de três brasileiros que se destacaram no Salão Internacional do Móvel, que completou meio século de existência este ano e ocorreu entre os dias 12 a 17 de abril, em Milão, na Itália.

Esses nomes promissores na verdade fizeram parte do Salone Satellite, parte integrante do maior evento de decoração e design do mundo e dedicado a jovens designers e arquitetos. Em sua 14ª edição, este espaço contou com a participação de 700 designers e 20 faculdades de 33 países como Austrália, Chile, Finlândia, Lituânia, República Dominicana, Suíça etc.

Para fazer parte do SaloneSatellite é preciso apresentar um trabalho inédito a cada edição e ter até 35 anos de idade, além disso cada designer só pode participar no máximo em três edições.

Devido ao frescor trazido por novas mentes criativas, o clima deste espaço é bem diferente do resto do salão: mais descontraído, com diversas turmas circulando de forma animada, trocando idéias e auxiliando o stand do vizinho quando ele precisa sair.

Apesar de ocupar o menor espaço da feira, dividindo os dois últimos pavilhões com o SaloneUfficio, voltado para os móveis de escritório, os jovens não perderam o entusiasmo e disposição em projetos que se destacam pela combinação de ousadia e simplicidade.

Sob o tema “Progetto 50+50 – Desenhando o Futuro”, os futuros grandes arquitetos e designers de todo o mundo propuseram um novo olhar sobre os próximos 50 anos do setor de design mobiliário.

Além disso, o salão apresentou ainda nove projetos em comemoração aos 50 anos da feira internacional, como o do designer Lorenzo Damiani. Em “New Life” o designer se mostra atento à sustentabilidade por meio da preservação de recursos naturais, utilizando simples, baratos e alternativos em seus trabalhos, colaborando também para a percepção de valor do cliente.

Além disso, o SaloneSatellite contribui para a carreira desses novos talentos: o paulistano Pedro Paulo Santoro Franco do qual falamos no último post teve seus trabalhos da edição passada, em que estreou, comercializados em Dubai e no Kwait.

Já Sérgio J. Matos, outro brasileiro do qual falamos ontem, ganhou destaque no jornal italiano “Corriere della Será” com uma peça apresentada ano passado, e que hoje é produzida por uma indústria no sul do Brasil e comercializada em diversas localidades do país, como Rio de Janeiro, Aracajú, Recife, Fortaleza e São Luís.

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